segunda-feira, 10 de junho de 2013

Camada de Ozônio e as Ondas Eletromagnéticas

Um escocês baixinho, de 1,62m, que nasceu como James Clerck, teve seu nome aumentado com mais um sobrenome, Maxwell, por conta de uma herança. Maxwell, como ficou conhecido, é um camarada tão importante para a física assim como foram Newton e Einstein. Ele criou uma teoria que unificou o magnetismo e a eletricidade, com um nome nada criativo  de Eletromagnetismo. Os alunos dos cursos de engenharia e de física  têm uma disciplina envolvendo uma parte dessa teoria, dada no segundo ano, e que normalmente não trazem boas lembranças, ela é bem complexa pois além da física não ser trivial a matemática que descreve os fenômenos contem integrais dos mais diferentes tipos. 

Hoje em dia, devido aos equipamentos eletrônicos, estamos envolvidos em um emaranhado de ondas eletromagnéticas. São ondas de rádio, de celular, de televisão e mais uma infinidade delas provenientes do sol. Desses tipos de onda, a única visível é a luz, com um comprimento de onda na casa dos 10E -6 m, e é apenas uma fração de todas as ondas eletromagnéticas possíveis. Se pudéssemos ver todas a visão seria como a figura abaixo.





Algumas dessas ondas são vitais para o desenvolvimento e a manutenção da vida na Terra.  As ondas ultravioletas B, conhecidas por UVB, fazem a fixação da vitamina D. 
Em países onde há pouco sol durante o inverno, onde a inclinação do planeta não permite que haja insolação suficiente, as crianças podem pegar uma praia na sala mesmo.



Em outros casos, mesmo que haja sol,  e por outros motivos, as pessoas pegam um sol artificial.




Os raios ultravioletas em excesso são prejudiciais ao seres vivos. Particularmente, os raios UV-C são perigosos a todas as formas de vida e os raios UV-B causam queimaduras na pele e a sua exposição prolongada pode também causar danos genéticos, resultando em problemas como o câncer de pele.

Na década de 80 a sociedade descobriu que a camada de ozônio (O3) que protege a Terra dos raios ultravioleta possuía alguns furos. De forma natural, esta camada tem espaços vazios, buracos, porém eles estavam aumentando de tamanho. Estes buracos que se encontravam principalmente no hemisfério norte estavam aumentando de diâmetro. A causa disso, os cientistas descobriram, era o uso de um gás chamado CFC,  o clorofluorcarbono. 

O fenômeno que ocorria era que o CFC atuava como uma catalisador e desfazia a ligação entre os átomos de oxigênio, destruindo a  camada de ozônio, na troposfera. Esta camada  fica bem acima da superfície do planeta.



Este gás era utilizado em uma série de equipamentos voltados ao conforto e ao bem estar. Ar condicionado, máquinas de refrigeração e em embalagens de produtos de beleza pessoal como cremes de barbear e, não sei se ainda se usam, laquês. Este tipo de gás foi banido de qualquer tipo de uso, a China foi um dos últimos países a ainda utiliza-lo. Hoje em dia outros gases, que não destroem a camada de ozônio, fazem a função do CFC.

Este exemplo é bacana porque mostra que quando há interesse e vontade os problemas são definidos e as soluções encontradas.


Para que não existam sustos, tomar sol com ou sem protetor solar absorvem/retém vitamina D, sem protetor solar causa queimaduras na pele.


Alguns textos  do assunto tratado aqui podem ser vistos: Leonard Mlodinov, A janela de Euclides e em http://www.researchgate.net/publication/44575224_Photoprotection_and_vitamin_D_status?ev=pub_cit_inc

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