O primeiro mês do ano é em sua homenagem. É o Deus guardião dos começos e dos fins.
Diferente, por exemplo, das estações do ano e do número de dias que contem um ano, o início do ano no dia 1o de janeiro, não está relacionado a nenhum fenômeno astronômico como a posição da Terra em relação ao sol.
A distância entre a Terra e o sol varia de acordo com os meses do ano. Quando uma face da Terra está mais próxima é verão naquele hemisfério.
Nosso planeta está ligeiramente inclinado em relação a vertical, e durante o período de tempo de um ano percorremos o caminho que tem o formato de uma elipse. O início e o término das estações, primavera, verão, outono e inverno depende da posição relativa entre a Terra e o sol.
Quando uma face está o mais próxima possível do sol ocorre o dia mais longo e é chamado de solstício de verão é o princípio do verão e, seis meses depois, ocorre a noite mais longa é o solstício de inverno, marcando o início do inverno.
Quando estamos a meio caminho entre um ponto e outro ocorrem os equinócios (noites iguais) quando ocorrem dias e noites de mesmo tamanho, são os equinócios de primavera e de outono, marcando o início de cada uma dessas estações do ano.
O primeiro dia do ano, ao longo dos últimos 4.000 anos, variou conforme a cultura e a população, desde os povos da Mesopotâmia, passando pelos fenícios, persas, os antigos habitantes do Egito passando pelos equinócios e pelos solstícios mas nunca foi o dia primeiro de janeiro, que como escrevi, não represente nenhum evento especial!
Por volta da idade média, no século XVI, o uso do calendário Gregoriano começou a valer e temos ele até hoje.
O Primeiro dia de janeiro marca início de dietas, de novos hábitos, algumas vezes de algo marcadamente triste para nos lembrar que somos humanos e que temos que aproveitar vida independente dos astros.
Feliz 2014!
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